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Capital humano

Governança Corporativa: O Pilar de sua Empresa

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Capital humano

fevereiro 26, 2014

Governança Corporativa: O Pilar de sua Empresa

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Desde a época de Henry Ford até as tech startups do Vale do Silício, a forma de administrar as organizações tem passado por mudanças através dos anos. Hoje em dia, as empresas enfrentam uma crescente complexidade em seus negócios devido a um crescimento desmedido em suas operações, restrições legais, ambiente competitivo, novas tecnologias, etc. Esta complexidade se traduz em um constante desafio para as organizações poder alcançar um crescimento rentável.

Uma das maneiras mais comuns usada pelas empresas para enfrentar este desafio é através da formação de Unidades Estratégicas de Negócios (UENs), o que as permite diversificar a visão estratégica da empresa e se focar de maneira autônoma na estratégia de negócios, alinhado as necessidades dos clientes e o ambiente. Porém, muitas vezes durante a implementação deste novo esquema organizativo, as empresas se focam para manter seu crescimento, sem dar importância ao elemento que habilita esta nova forma de trabalhar, isto é, o modelo corporativo da organização. O modelo corporativo é um sistema de gestão interna da empresa, que define as funções e as responsabilidades principais, tanto da matriz como de cada UEN, a forma de relacionar-se entre eles e suas respectivas rotinas de gestão.

Conselho de Administracao

A função da matriz1 deve ser a de gerar a estratégia de negócios, isto é, encontrar a forma de alavancar a competitividade e o crescimento, criar economias de escala e sinergias, garantir o cumprimento dos objetivos estratégicos e exercer a governança entre as diferentes entidades da organização. Por outro lado, a função das UENs deve ser a de identificar os desafios específicos de seu ambiente para poder definir os objetivos estratégicos alinhados com a visão da organização, criando assim uma estratégia particular para cada uma de suas necessidades. A matriz é responsável por administrar o desempenho da UEN, conseguir e destinar financiamento (interno ou externo) e monitorar o desenvolvimento e o cumprimento das estratégias de negócios.

Apesar da importância e do impacto do modelo corporativo nas organizações, é comum encontrar empresas que ainda não dão a devida importância a este tema, muitas vezes por vê-los como aspectos ou problemas isolados da organização, não como parte de um todo. Os problemas mais comuns neste tipo de organizações são: dificuldades na gestão e na tomada de decisões, recursos mau empregados, falta de prestação de contas (accountability) nos processos, duplicidade de funções, desfoque de negócio, assimetria de informação e atrito nas interações com a matriz e outras UENs.

Diante desta problemática comum, os primeiros passos que uma organização deve seguir para contar com um modelo corporativo são:

Modelo Corporativo

Contar com um modelo corporativo bem definido é essencial para a organização, pois permitirá alinhar a visão estratégica entre as UENs, ter clareza das funções, priorizar objetivos comuns, contar com uma maior transparência nas informações, administrar oportunamente os riscos, contar com uma coordenação mais eficiente entre as UENs e, finalmente, facilitar o crescimento na organização e a transcendência no mercado e em seu ambiente.

 

1  Este artigo se foca exclusivamente na relação entre a matriz e as UENs. Não são consideradas a função e as interações com o conselho de administração e outras partes interessadas (stakeholders) da organização.

 

 

Sócia, MTY

Cuenta con un Doctorado en Ciencias Administrativas y Finanzas por parte del EGADE Business School y la Stern Business School en Nueva York, además de una doble titulación, la primera en Ingeniería Industrial y de Sistemas en el Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey, y la segunda, en Ingeniería Mecánica en la University of Technology de Sydney. Profesora de la Maestría en Finanzas en la UDLAP. Fungió como Directora de la práctica de Transformación Organizacional en Sintec, con proyectos ejecutados en industrias líderes en México, Brasil y Filipinas. Se ha especializado en temas de reestructuración organizacional, gestión del cambio, cultura organizacional, liderazgo, gobierno corporativo, entre otras.

 

Sócia, MTY


Cuenta con un Doctorado en Ciencias Administrativas y Finanzas por parte del EGADE Business School y la Stern Business School en Nueva York, además de una doble titulación, la primera en Ingeniería Industrial y de Sistemas en el Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey, y la segunda, en Ingeniería Mecánica en la University of Technology de Sydney. Profesora de la Maestría en Finanzas en la UDLAP. Fungió como Directora de la práctica de Transformación Organizacional en Sintec, con proyectos ejecutados en industrias líderes en México, Brasil y Filipinas. Se ha especializado en temas de reestructuración organizacional, gestión del cambio, cultura organizacional, liderazgo, gobierno corporativo, entre otras.